terça-feira, 24 de setembro de 2013

(Série) Bates Motel!

Inspirada no clássico filme Psicose, a série Bates Motel se propõe a contar a vida de Norman Bates antes de ele se tornar um  psicopata assassino. Focado na adolescência do personagem principal, o seriado se passa nos dias atuais e mostra a relação de Norman com sua mãe Norma, seu irmão e os demais habitantes da cidade para onde a família se muda após a morte repentina do pai de Norman.

Eu, que gosto bastante do filme, fiquei com o pé bem atrás quando assisti as chamadas para este novo seriado. Afinal de contas mexer numa obra consagrada como Psicose é algo complicado. Ainda mais quando percebi que, a despeito do filme se passar na década de 1960 a série se daria nos dias atuais. Como fazer um prólogo que se passa cronologicamente depois? Achei que não tinha muito jeito de dar certo e deixei para lá.

Mas aí veio um domingo sem nada para fazer e a Universal estava reprisando os primeiros episódios da temporada em uma maratona e eu resolvi dar uma chance...E GAMEI. Assisti os seis primeiros episódios em sequência e saí fazendo propaganda para todo mundo! Porque a série é muito boa. Eu não sei como eles fizeram isso, mas a gente até consegue ter empatia por Norman e sua mãe, veja só! E se pega torcendo para que ele não vire o que a gente sabe que ele irá se tornar...

A ambientação da série está ótima. Eles conseguiram recriar o ambiente de Psicose muito bem. O hotel está lá, a casa também. Tudo com aquele ar decadente, mas ainda assim conectado com o mundo atual. Os personagens principais vivem nesta propriedade que parece presa a algum lugar do passado, mas lá estão presentes também o celular, o notebook...nos lembrando que é o tempo atual. E eu acho que este é um grande acerto. Não tentaram modernizar os cenários clássicos para que seja fácil a identificação do público, mas deram uma explicação plausível para isso.

Também me chamou a atenção o fato de Bates Motel conseguir ser uma série sem "barrigas". Ao contrário de várias séries em que episódios inteiros passam sem ocorrer nada de relevante, cada episódio de Bates tem um ritmo ágil e se for perdido faz falta para o entendimento da história que é forte e bem construída. Não é uma série de terror, mas é bastante tensa. É violenta, mas sem cair na apelação gratuita. Enfim, uma série que respeita sua premissa, mas que não teve medo de ousar na criação de personagens e tramas que não estavam presentes em Psicose

As atuações são o elemento principal para eu ter gostado da série. Vera Farmiga está simplesmente perfeita na pele de Norma Bates. Ela é completamente instável emocionalmente e manipuladora, mas também uma vítima dos acontecimentos. E, sem dúvidas, uma mãe que se preocupa com seu filho. Freddie Highmore parece ter sido feito para o papel de Norman Bates, de tão à vontade que está na atuação deste adolescente prestes a sucumbir ao descontrole emocional. Não vou ficar descrevendo todos os atores, mas a maioria é bem boa. E impossível não torcer pela Emma, de Olivia Cooke. Eu sei que ela NÃO pode ficar com o Norman (maior furada, né?), mas dá peninha ver ela sofrendo por conta dele.

A primeira temporada teve só 10 episódios e eu acho que isso foi um acerto porque assim o ritmo ficou mais fluido e sem enrolação. O último episódio teve um desfecho incrível e eu quero só ver o que eles vão fazer para dar continuidade a trama na próxima temporada, que tem previsão de estreia para 2014. Eu acompanhei pelo Universal Channel, que atualmente está reprisando a série. Mas também dá para baixar na internet.

Recomendo a série e também o filme, que foi dirigido pelo incrível Alfred Hitchcock e que mesmo sendo uma produção em preto e branco da década de 1960 dá MUITO medo. Para quem não curte muito esse tipo de filme, eu recomendo mesmo assim que dê uma chance com boa vontade porque vale a pena. Quanto ao livro homônimo, que deu origem ao filme e foi escrito por Roberto Bloch, eu ainda não li, então não sei dizer se é bom, mas acho que vale a pena experimentar afinal se um filme e uma série tão bons foram feitos a partir desta história é porque o livro não deve ser ruim.







terça-feira, 3 de setembro de 2013

Refrigerante Orgânico!

Todo mundo sabe que refrigerantes não são um bebida saudável, tanto que muitas pessoas que buscam uma alimentação mais natural optam por não consumi-los . Eu não ligo para Coca-Cola, mas gosto bastante do bom e velho Guaraná Antártica. Só que eu sei que faz mal, então evito beber e busco substituir por opções melhores, como sucos naturais. Mas eu sinto falta e adoraria ter uma opção de bebida de guaraná que fosse saudável (lembrando que o que chamamos de "guaraná natural" não tem nada de natural. É puro açúcar!), então fiquei super empolgada quando numa visita ao Armazém Vale das Palmeiras me deparei com o Wewi, um refrigerante orgânico!

O Wewi está disponível nos sabores guaraná e laranja e eu provei os dois. O sabor guaraná foi o meu favorito, mas os dois são gostosos. Eles não têm sódio e conservantes e os produtos utilizados na formulação são orgânicos. Eu comprei a latinha de guaraná (269 ml) por R$4,90 no Armazém Vale das Palmeiras (Leblon) e o de laranja por R$2,99 no supermercado Pão de Açúcar (Flamengo). Não é baratinho, mas acredito ser uma excelente opção para quem busca uma alimentação mais saudável, mas não quer abrir mão dos refrigerantes. Eu recomendo! ;)