quarta-feira, 26 de setembro de 2012

(Loja) Alice Disse!




A loja de calçados e acessórios mais descolada do Brasil, em minha opinião, é a marca carioca Alice Disse. Conhecida por suas sapatilhas de tecido com estampas super diferentes a grife também vende bijuterias, sapatos, bolsas, chapéus e mais um monte de coisas fofas que fazem com que a gente tenha vontade de comprar tudo!

Inspirada na personagem de Lewis Carroll a grife Alice Disse, criada  pela  jornalista e designer Mirna Ferraz (que eu preciso dizer que é uma simpatia!), teve sua primeira loja inaugurada em 2003. De lá para cá conquistou de vez o coração das cariocas e está presente em três shoppings da cidade (Rio Sul, Botafogo Praia Shopping e Shopping da Gávea).

Para quem mora fora do Rio de Janeiro a marca inaugurou em 2006 sua loja virtual. Lá é possível encontrar muita coisa bonita e sempre surgem promoções e descontos interessantes. Uma coisa que eu acho bem legal é a possibilidade de se comprar pelo site e pegar direto na loja, sem precisar pagar frete. Assim quem mora no Rio pode aproveitar para comprar produtos que só estão disponíveis pela internet (ou que estão com desconto) e depois pegar de graça na loja.

A equipe que trabalha na Alice Disse é muito legal. As vendedoras tratam a gente super bem e a Lara Espinoza, responsável pelo atendimento web da marca, é um amor com as clientes. Das poucas vezes que tive algum problema com compras feitas na Alice Disse fui super bem atendida e tudo se resolveu da melhor forma possível.

Os produtos não são baratos, mas vale a pena porque os materiais usados são ótimos, o acabamento é muito bem feito e tem muitas estampas e modelos exclusivos. Até a sacola na qual os produtos são empacotados é linda e dá vontade de guardar! Sem dúvidas é minha marca favorita no seguimento de calçados e acessórios.

Quem quiser saber mais sobre a Alice Disse pode curtir a fanpage da marca no Facebook e segui-la no twitter. Sempre rolam promoções bacanas, dicas culturais e novidades sobre os produtos da loja. 

"Tá cansada da mesmice? Então vem pra Alice Disse!"

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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

(Musical) O Mágico de Oz!


O Mágico de Oz (versão de 1939) é um dos meus filmes favoritos. Nele uma menina chamada Dorothy, que vive com seus tios e o cachorro Totó numa fazenda no Kansas acaba indo parar numa terra mágica durante um tornado que leva (literalmente!) a sua casa pelos ares. Ao despencar neste mundo encantado ela acaba acidentalmente matando a Bruxa Má do Leste e virando a heroína do povo Munchkins, que vivia sobre a opressão da tal bruxa. Os problemas de Dorothy começam quando a irmã da feiticeira assassinada, a Bruxa Má do Oeste resolve se vingar dela. Com a ajuda da Bruxa Boa do Norte e dos seus novos amigos Espantalho, Homem de Lata e Leão Covarde a menina precisa chegar até o Mágico de Oz para pedir que ele a ajude a voltar para casa. A trama é baseada no livro infantil O maravilhoso Mágico de Oz (The Wonderful Wizard of Oz ) escrito por L. Frank  Braum em 1900.

Mas este texto não é sobre o filme em si e sim sobre o musical O Mágico de Oz da dupla (incrível!) de diretores Charles Möeller e Cláudio Botelho. O espetáculo se baseia na adaptação para o cinema de 1939 para levar aos palcos nacionais toda a magia de uma história que já encantou gerações. Como boa fã eu corri para assistir (na primeira fila!) ao musical assim que ele estreou. Fui cheia de expectativas porque além de gostar muito da história já conhecia outros trabalhos dessa dupla (como Gypsy, Avenida Q e O Despertar da Primavera) e sabia que eles fazem musicais de primeira qualidade.

As minhas expectativas sobre a qualidade da montagem foram positivamente superadas. É a produção mais bem feita deles (e olha que o parâmetro de comparação é alto), com cenários incríveis, iluminação perfeita e efeitos especiais na medida para encantar aos adultos e crianças da plateia. Adaptar  para o palco de um teatro um filme que mostra um tornado levando uma casa pelos ares não é tarefa fácil, mas eles cumprem com maestria. A versão para o português das músicas também está muito bem feita. É claro que, para mim, não tem como fazer Somewhere over the rainbow (canção mais famosa do filme) ficar melhor do que já é, mas a adaptação que eles fizeram ficou linda. Figurinos e maquiagem também estão impecáveis.

A única coisa que me decepcionou um pouco foi o fato de eles terem forçado a mão para que o personagem do Leão Covarde (interpretado pelo ator Lúcio Mauro Filho) brilhasse mais do que os outros. Imagino que por ele ser um ator muito conhecido do grande público tenham optado por lhe dar maior destaque, mas sinceramente foi um pouco chato ver que depois que ele entrou em cena os demais atores, inclusive a própria Malu Rodrigues (que interpreta a Dorothy), passaram a servir de escada para ele. Foram tantas piadas de duplo sentido com a sexualidade do Leão Covarde que o que poderia ter ficado engraçado se tornou enfadonho. Eu não acho que o Lúcio Mauro Filho seja um mau ator, mas acredito que o papel que escreveram para ele acabou passando um pouco do ponto, o que foi uma pena para mim.

Maria Clara Gueiros faz uma Bruxa Má do Oeste divertida e carismática. Malu Rodrigues está uma graça como Dorothy, uma personagem muito diferente da que ela interpreta no seriado Tapas e Beijos da Rede Globo. Pierre Baitelli como o Espantalho é tudo de bom. Ele encontrou o tom do personagem e está divertido e desenvolto no mais carismático (pelo menos para mim) dos amigos que Dorothy encontra em sua jornada pela estrada de Tijolos Amarelos. Nicola Lama é um Homem de Lata encantador. A peça tem ainda outros personagens importantes como os tios de Dorothy e o próprio Mágico de Oz, além de um elenco de apoio composto por atores/cantores/bailarinos. Não dá para falar de todo mundo individualmente, mas achei o grupo como um todo muito bom.

Para quem quiser conferir (vale a pena!) o musical O Mágico de Oz fica em cartaz em terras cariocas (Teatro João Caetano) até o próximo dia 07 de outubro. Depois segue para São Paulo. Atualmente as apresentações ocorrem de sexta a domingo e os ingressos podem ser comprados pela internet ou diretamente na bilheteria do teatro, que funciona de terça a domingo.

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sábado, 22 de setembro de 2012

Intocáveis!




Eu tenho uma queda por filmes franceses e fico toda animada quando chega a época do Festival Varilux de Cinema Francês, porque é uma oportunidade para assistir filmes que na maioria das vezes não entram em cartaz (não me conformo com isso!).

Um dos filmes pelos quais me interessei este ano foi Intócaveis (Intouchables), comédia dramática que traz a relação de amizade entre um rico tetraplégico e seu cuidador, um jovem morador da periferia e ex presidiário. Eu não consegui tempo para assistir ao filme durante o festival e qual não foi minha surpresa quando descobri que ele tinha entrado em circuito. Muita alegria!

E lá fui eu conferir a tão comentada produção, que atualmente detém o título de filme francês mais visto no mundo (tirando o posto que pertencia ao Fabuloso Destino de Amélie Poulain), para ver se era tudo isso mesmo. E é. Eles conseguiram pegar uma história comum (batida até) e contar de uma forma que prende o espectador do início ao fim. Sem cair no sentimentalismo piegas, mas também sem fazer piadas que cruzem a linha do bom gosto o filme consegue balancear muito bem momentos mais dramáticos com outros bem engraçados.

Os atores são um capítulo à parte! Os protagonistas François Cluzet (Philippe) e Omar Sy (Driss) estão incríveis nos papéis do homem rico preso à uma cadeira de rodas em contraste com o homem forte e saudável, porém com uma vida de pobreza e passado tumultuado, respectivamente. Eles atuam com tanta naturalidade que a gente acredita mesmo que estão vivendo aquelas situações e que no decorrer do tempo se tornam grandes amigos. Imagino que Cluzet tenha precisado fazer um enorme trabalho corporal para interpretar alguém com mobilidade apenas do pescoço para cima.

Outro destaque de atuação para mim ficou por conta da atriz Anne Le Ny, que interpreta a governanta Yvonne. Sua personagem começa o filme bem quadradona, mas acaba se mostrando bem mais interessante (e humana) no decorrer da trama. Ganhou minha simpatia por completo!

Em minha opinião o grande mérito de Intocáveis é ser um filme simples. Os personagens são pessoas comuns vivendo situações difíceis, mas sem perder a capacidade de rir um pouco da própria situação, do ridículo da vida de todos nós. A trama aborda temas pesados e poderia ser um filme carregado no drama, mas opta pelo outro caminho. Não se fecha os olhos para a complexidade e dificuldade das situações (cuja mais grave é a limitação de movimentos de Philippe), mas se opta por deixar uma mensagem de que apesar de tudo é sempre possível encontrar amizade e amor. E, no final das contas, são esses sentimentos que fazem a vida valer a pena e nos dão forças para continuar, não?            
         
Ps.: Não posso deixar de falar que o filme é uma adaptação para o cinema do livro O segundo suspiro (Le second souffle), no qual Philippe Pozzo di Borgo conta a sua própria história. Abdel Sello (o Driss) também escreveu sobre o assunto, numa obra intitulada Você mudou a minha vida (Tu as changé ma vie).

Páginas relacionadas:

www.variluxcinefrances.com (Site oficial do Festival Varilux)

www.intrinseca.com.br/site/catalogo_ficha.php?livrosID=238 (Página do livro O segundo suspiro no site da Editora Intrínseca, que o publica no Brasil)

www.record.com.br/livro_sinopse.asp?id_livro=26341 (Página do livro Você mudou a minha vida no site da Editora Record, que o publica no Brasil)


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Ponte Aérea!


                              


O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, o famoso MASP, recebe até o dia 30 de setembro a mostra Caravaggio e seus seguidores.

Eu fui conferir a exposição no feriado de 07 de setembro e achei muito interessante. Ela não traz tantas obras do Caravaggio (são apenas 07), mas as que estão lá são lindas e emocionantes! Só de poder ver de perto pinturas como a Medusa Murtola (pela primeira vez exposta fora da Itália), San Girolamo che Scriv e San Francesco in Meditazion já vale a viagem!

No primeiro piso, além das obras do pintor barroco podem ser vistas outras 15 pinturas realizadas por seguidores de seu estilo. O que mais me chamou atenção nesta parte da exposição foi a presença de uma pintora, Artemisia Gentilesch. Ela tem somente uma obra exposta, mas achei muito bom ver uma mulher figurando no cenário artístico do século XVII.

No segundo andar o visitante pode conferir peças do acervo do museu separadas por temas. A parte o que eu mais gostei foi a exposição Romantismo – A arte do entusiasmo, que traz obras de Renoir, Dali, Monet e Van Gogh (meu favorito!), entre outros. A estátua grega da Deusa Higia também me chamou bastante atenção neste andar, por conta de sua antiguidade.

Quem quiser conferir a mostra Caravaggio e seus seguidores precisa de paciência. Demorei cerca de uma hora e meia na fila. Primeiro tem uma fila enorme para conseguir comprar o ingresso e depois mais um tempo em outra esperando para entrar no museu. A vantagem é que como o MASP é um museu suspenso a fila se forma embaixo dele livrando o visitante de ter que ficar exposto ao sol (no fim de semana que passei lá o clima paulista estava no maior estilo verão carioca).

O catálogo oficial da exposição custa uma fortuna (R$ 70,00) e pode ser encontrado na loja do museu, que fica no subsolo deste. Para quem não pode (ou não quer) desembolsar essa grana existe a opção de pegar um folder com informações e fotos que é distribuído gratuitamente.

O MASP funciona de terça a domingo e os ingressos custam 15 reais (inteira) e 07 reais (meia-entrada para estudantes, aposentados e professores). Terça-feira a entrada é gratuita para todos. Menores de 10 anos e maiores de 60 anos entram de graça todos os dias.

Página relacionada:

masp.art.br

Crédito da foto:

Lucas Conrado.

Festival do Rio!




Entre os dias 27 de setembro e 11 de outubro será realizada a edição de 2012 do Festival do Rio. Maior festival de cinema da América Latina o evento exibirá filmes nacionais e estrangeiros em vários cinemas da cidade. É uma excelente oportunidade para assistir produções que têm poucas chances de chegar ao circuito comercial.

Os ingressos poderão ser comprados pela internet ou diretamente nos cinemas participantes do evento a partir do dia 25. Para os cinéfilos mais animados a organização do Festival do Rio já disponibilizou dois tipos de passaportes. Um que dá o direito de assistir a 25 filmes (R$ 200,00) e outro com a oportunidade de conferir 50 produções (R$ 350,00).

Uma novidade para este ano será a exibição aberta ao público do filme The Pleasure Garden, do diretor Alfred Hitchcock, na praia de Copacabana. A apresentação ocorrerá às 20:30 horas do dia 04 de outubro e terá trilha sonora tocada ao vivo pela Orquestra Sinfônica Brasileira.

É um festival essencial no calendário dos cariocas (e turistas!) amantes do cinema!

Páginas relacionadas:

www.festivaldorio.com.br
www.notasdofestivaldorio.blogspot.com.br
www.ingresso.com.br